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quarta-feira, 29 de abril de 2009

28 de abril - Dia da Sogra

Sogra, ou você ama ou você odeia! Apesar de muita gente afirmar que existe a possibilidade de uma relação tolerável, um meio termo. Sei não... Uma relação tolerável é sempre problemática, chega uma hora que explode! Ou será que nesse assunto eu que estou inflexível? Então, deixa inchar até explodir, ou não.

Até sua sogra tem um dia só dela. Ela é a mãe de seu amado. Foi ela que o gerou, que o pariu, que o alimentou, que fez e faz tudo por ele... Logo, você terá grandes problemas se ela for uma mãe super protetora, possessiva, egoísta e achar que o filhinho jamais sairá da barra da saia dela. E ainda pode piorar, se seu amado já passou dos 30 anos e ainda vive com ela...

Sogra com essas características teima em achar, ou melhor, em ter certeza, que você - a namorada ou ladra de filhinhos gut-gut – o roubará dela. Aí que começa o problema! Como ela não quer perder o filhinho gut-gut, você será alvo, provavelmente quando estiver ausente - e não estranhe a coceira nas orelhas - de críticas, piadinhas, chantagens emocionais e reclamações. E seu amado ficará sempre numa situação complicada. Entre a primeira mulher de sua vida, que ela ama fraternal e incondicionalmente e a mulher que ele se apaixonou e com quem ele deseja dividir uma vida conjugal e amorosa. Ou seja, “entre a cruz e a espada” literalmente.

Realmente é uma situação penosa! Não perca seu tempo se indispondo com ela. Você só perderá seu tempo e ganhará algumas rugas. Tente entendê-la! Ela acha que está perdendo o filhinho. Seja sincera, procure conversar e esclarecer o que te incomoda e a trate com simpatia. Caso ela faça o jogo da guerra fria, tente ignorar suas atitudes. Ou simplesmente, faça como quem lhe escreve: utilize a tese da reciprocidade! Risos... Porém, deixe seu amado sempre ciente das situações, sem se fazer de vítima ou de vilã. E nunca tente afastá-lo dela. Isso é quase impossível de acontecer. Por mais errada que ela seja, é a mãe dele. Mas, cobre dele uma postura de homem e não a de filhinho gut-gut.

Em uma enquete feita com 20 mulheres de idades entre 18 e 47 anos, verificou-se que 70% de namoradas ou esposas não têm um bom relacionamento com suas sogras, 20% aturam as sogras e 10% amam as sogras. Sem comentários não é mesmo?!

Porém, existe sogra que respeita e mesmo que não goste de você, irá respeitar a vontade do filhinho gut-gut. Ou talvez, apenas te tolere por falta de opção mesmo! É O QUE MAIS ACONTECE, NÃO SE ENGANE! Mas ao menos, existe uma relação de respeito mútuo e bom convívio, que se estabelece para que ambas compartilhem o “objeto” de desejo tão amado. Essa sim deve ser valorizada!

Mas, independente de seu relacionamento com a sua, espero que você não tenha esquecido de parabenizá-la pelo dia de ontem! Risos. Caso tenha esquecido – e isso aconteceu por que mesmo? - dê uma ligadinha, para ela. Aniversário, Páscoa, Natal e Dia da Sogra, valem o sacrifício!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

23 de abril – dia de São Jorge

O dia de São Jorge é comemorado por milhares de fiéis, em todo mundo, no dia 23 de abril, desde o século IV d.C. O “santo guerreiro” é padroeiro de Portugal, da Inglaterra, da Catalunha, dos escoteiros, dos soldados e dos corinthianos. Sua história é marcada por muitas lendas, batalhas, sacrifícios e perseguições. Católicos o cultuam por ser representante dos marginalizados e excluídos da sociedade. Já para os praticantes do candomblé o santo é comparado com Ogum, que representa o protetor e defensor das almas contra o demônio e feitiços. Aqui no Brasil ele é reverenciado com missas, carurus e muitas oferendas.
No século IV d.C, quando Diocleciano era o imperador de Roma, Jorge, nascido na Capadócia, hoje território pertencente à Turquia, mudou-se para a Palestina com sua mãe, depois que seu pai morreu. O jovem e destemido soldado cristão foi promovido a capitão do exército, em seguida ganhou o título de Conde e passou a fazer parte das reuniões que decidia o futuro do império. Por ser contra as decisões tomadas por Diocleciano, em relação à exterminação dos cristãos, Jorge ganhou um inimigo mortal e, em contra partida, a admiração de todos os cristãos da Palestina. Convencido a mudar, de qualquer maneira, a fé em Deus e em Jesus Cristo de Jorge, Diocleciano o capturou e o torturou diversas vezes. Ao final de cada tortura ele o obrigava a renegar sua fé. Mas, como Jorge se mostrava sempre fiel e forte em sua fé e o imperador decidiu matá-lo. Jorge foi degolado em 23 de abril de 303 d.C. Seus restos mortais foram levados para a cidade de São Jorge na Palestina.
Jorge ficou assim conhecido como mártir por defender sua fé em Cristo, até sua morte, diante do imperador romano. Muita gente se converteu ao cristianismo por causa de sua bravura e devoção. Algumas décadas depois, o imperador cristão Constantino, mandou construir um oratório para seus fiéis e o cabaleiro foi responsabilizado por muitas graças e milagres. Apesar de não ter milagres comprovados, apenas relatos não oficiais, o cavaleiro se tornou São Jorge. A devoção ao santo foi aumento e em pouco tempo chegou ao Ocidente.
Iconicamente São Jorge é representado pelo símbolo de um guerreiro armado, montado em um cavalo branco, segurando uma espada em uma mão e na outra uma lança, sempre apontada para um dragão. Esse simbolismo está ligado a algumas lendas que foram difundidas na idade média a respeito do santo.

Lenda
A mais conhecida delas é a de um dragão que habitava as profundezes de um lago e saia para aterrorizar um povoado e matar milhares de pessoas com seu hálito mortal. Para manter o dragão afastado da cidade, jovens virgens escolhidas por sorteio, eram oferecidas ao feroz dragão. Quando a filha do rei foi sorteada e estava sendo entregue ao dragão, surgiu um cavaleiro, montado em um cavalo branco com sua espada e lança. Era São Jorge. Ele derrotou o dragão e disse ter sido enviado por Jesus Cristo para combater o mal.

Oração a São Jorge
Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos, tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me vejam, e nem em pensamentos eles possam me fazer mal.
Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar.
Jesus Cristo, me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré, me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus, com sua divina misericórdia e grande poder, seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos.
Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.
São Jorge Rogai por Nós.

domingo, 19 de abril de 2009

Lula até no South Park

O presidente Luís Inácio Lula da Silva, virou personagem no polêmico e divertido desenho animado americano South Park, na última quinta (16/04), nos EUA. Além do presidente do Brasil, os líderes da China, Alemanha, Inglaterra e França também aparecem no episódio. Esse fato, mostra o quanto o presidente Lula está popular na terra do "Tio Sam" depois dos elogios que recebeu do presidente dos EUA, Barack Obama, em março deste ano, na reunião do G20 (grupo dos países desenvolvidos e os principais em desenvolvimento), em Londres.

No episódio, o personagem Stan mata um alienígena e a polícia espacial vem a Terra investigar o caso. Para evitar uma guerra intergaláctica os líderes do mundo todo se reúnem para decidir como manter a paz.

quarta-feira, 8 de abril de 2009


Ontem foi comemorado o Dia Nacional do Jornalista. Um dia especial para reafirmarmos a nossa luta profissional e manter a sua regulamentação.

O Supremo Tribunal Federal julgará, no próximo dia 15 de abril, o Recurso Extraordinário (RE) 511961, que retira a obrigatoriedade do diploma no Curso Superior de Jornalismo para se exercer a profissão. Ou seja, qualquer pessoa poderá ser jornalista, embora, não tenha capacidade teórica, ética ou técnica para exercer o ofício. Além do retrocesso com as leis trabalhistas e desvalorização de uma função tão vital para o país: a comunicação. Se isso acontecer, perde os jornalistas, estudantes de jornalismo e toda a sociedade.

Vamos continuar com a luta!!!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Marcelo Camelo grava 1º DVD em Salvador

O cantor e compositor Marcelo Camelo se apresentou, na última sexta-feira (03) no projeto Sua Nota é Um Show na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, para a gravação de seu primeiro DVD solo. Com quase 5 mil pessoas, o show teve a participação de sua namorada Mallu Magalhães, na música Janta e um atraso de quase duas horas.

O show estava marcado para as 18h e expectadores já estavam inquietos e apreensivos com o atraso. Passavam das 19h, quando o cantor apareceu. E, apesar do atraso, os fãs o receberam como de costume: aplausos, assovios, muitos gritos, celulares abertos e isqueiros acesos. Muita gente chegou na Concha, duas horas antes, dos portões serem abertos para poder ficar o mais perto possível de Camelo. “Além de chegar aqui cedo, eu fiquei quase 4h na fila no Shopping Sumaré, ontem a tarde, para trocar as notas fiscais pelo ingresso”, afirmou a estudante de 20 anos, Manuela Assis.

Segundo o cantor, Salvador foi escolhida como palco para a gravação de seu DVD por ser um dos lugares que ele mais gosta de tocar. O repertório teve músicas inéditas como Tudo Passa, Passeando, Doce Solidão, Janta, Mais Tarde, Morena (consagrada com os Los Hermanos e Despedida (gravada por Maria Rita), entre outras. O show foi gravado em película 16 mm, Com previsão para ser lançado no segundo semestre de 2009, pela Sony BMG.
E não esqueça que toda pessoa que adquiriu o ingresso declarou-se cientes de que sua imagem poderá ser captada durante a gravação do espetáculo, hipótese em que cede, desde já de forma gratuita e definitiva, aos promotores do espetáculo, todos os direitos que possui sobre as imagens gravadas. Logo, se você foi gravado e aparecer no DVD, não adiantará reclamar!!!

Este ano, a grande novidade do projeto Sua Nota é Um Show, é o novo sistema de reserva de ingressos pelo telefone 4003-1212 ou pelo site: http://www.ingressorapido.com.br/. Este serviço só poderá ser usado por pessoas que tenham cartão de crédito ou débito, já que a taxa administraviva no valor de R$ 1 (um real), só é debitado através de cartões. Depois de preencher um cadastro com nome completo, CPF, GR, telefone, e-mail e endereço o titular do cartão deverá comparecer á Concha Acústica do TCA das 12 às 17, no dia do evento com o CPG, RG, comprovante de residência e de reserva do ingresso, além dos dez cupons ou notas fiscais por ingresso.

O sistema de troca presencial continua. O ingresso pode ser trocado por dez notas ou cupons fiscais, dois por pessoa, juntamente com RG e CPF, um dia antes do show nos postos de troca nos shoppings Iguatemi, Liberdade, Sumaré e Piedade.

Maiores informações: http://www.funceb.ba.gov.br/

quarta-feira, 1 de abril de 2009

1º de abril para os brasileiros refletirem

Como é possível, depois de 45 anos, que documentos da ditadura ainda estejam trancados a sete chaves? Quando esses documentos serão abertos, identificados, catalogados e abertos para livre consulta? Precisamos dessas informações enquanto ainda temos as pessoas que vivenciaram essa triste e injusta época, ainda cheia de espaços em branco, sumiços, situações desconhecidas.

1º de abril, dia da mentira na hora da verdade
Por Alberto Dines em 31/3/2009


Dia dos Tolos, da Troça, do Trote, o 1º de abril é a mais antiga gozação de que se tem notícia (teria começado em fins do século 16, com o rei Carlos 9, da França). A humanidade, geralmente sisuda, permite-se uma vez ao ano não se levar a sério.
A tradição galhofeira mundial levou os militares brasileiros a antecipar a data em que se comemora o golpe que derrubou o presidente João Goulart para 31 de março (de 1964). Quarenta e cinco anos depois convém corrigir a mutreta histórica: a movimentação das unidades do Exército estacionadas em Juiz de Fora em direção ao Rio de Janeiro começou efetivamente no último dia de março, mas a adesão das demais unidades completou-se no dia seguinte, quando Jango deixou o país e o cargo de presidente da República foi considerado vago.
Na Espanha, o generalíssimo Francisco Franco não teve nenhum problema em declarar o dia 1º de abril de 1939 como o dia da vitória sobre as forças legalistas, republicanas. Terminava o mais sangrento episódio da história espanhola com dramáticas conseqüências no panorama internacional.
Deboches à parte, é preciso encarar a verdade: a guerra civil espanhola, iniciada em 17 de julho de 1936, foi o primeiro round, o trailer, da 2ª Guerra Mundial, por sua vez a maior catástrofe global dos últimos 500 anos. Os nacionalistas espanhóis foram ajudados pelos monarquistas, clericais, conservadores, pela Alemanha nazista e pela Itália fascista.

Anos de exceção

Franco e seus generais imaginavam um movimento rápido, cirúrgico. Não contavam com a capacidade de mobilização dos anarquistas, nem com o empenho das Brigadas Internacionais que reuniram os libertários do mundo inteiro para defender os conceitos de República, democracia e solidariedade.
Terminado o banho de sangue de três anos, a ditadura franquista se estendeu por mais 36, até a morte do caudilho (1975). A Espanha jamais esqueceu, minimizou ou disfarçou a sua tragédia e em diversas ocasiões mostrou que não estava interessada em cicatrizar as feridas a qualquer preço. As violências contra sacerdotes e freiras nunca foram escondidas, nem a participação do clero na repressão fascista. A mão pesada dos stalinistas contra anarquistas e trotskistas nunca foi ignorada, estes traumas e rancores só foram superados quando todos os que defendiam a República juntaram-se para lutar contra Hitler e Mussolini.
No El País de domingo (29/3, pág. 8) falou-se na dificuldade em encontrar sobreviventes e testemunhas de uma guerra que começou há 73 anos e acabou há 70. A história oral espanhola tem os seus dias contados. Breve, apenas os documentos falarão.
Em 1964, os militares brasileiros também imaginaram uma intervenção fulminante, incisiva. Não pretendiam uma ditadura prolongada, assumiram o pretexto do contragolpe (como já acontecera em 1937 e 1955): enquadrar os "subversivos", arrumar a casa, fazer reformas e regressar à democracia: ficaram no poder por 21 anos, o mais longo penoso período de exceção desde a promulgação da Constituição de 1824.

Polêmica quente

Ao contrário da disposição espanhola de discutir o passado sem constrangimentos, preconceitos e pudores, a ditadura brasileira bem como seus antecedentes permanecem praticamente intocados, imunes a questionamentos.
Ninguém quis acreditar quando o ex-deputado comunista Marco Antonio Tavares Coelho descreveu em livro a reação do chefe da Casa Civil, Darcy Ribeiro, naquele 31 de março de 1964, mandando distribuir metralhadoras às lideranças sindicais para liquidar os líderes civis do golpe (Herança de um sonho, as memórias de um comunista, Record, 2000, pp. 268-269).
Marco Antonio Coelho foi barbaramente torturado pelo regime militar e só não morreu porque a imprensa, mesmo censurada, conseguiu contar o que se passava com ele.
[Nas suas memórias, Darcy Ribeiro descreve aqueles momentos finais do governo Jango: "Fiquei no meu posto, passando pitos e dando ordens incumpríveis". Não explicou o teor destas ordens. (Confissões, Companhia das Letras, 1977, pág. 355)]
Não apenas certas passagens, também o clima da ditadura ainda não acabou, impregnado em instituições e comportamentos. Alguns dos atores do seu elenco civil continuam em cartaz (Delfim Netto e José Sarney). O vale tudo que produziu os "anos de chumbo" não foi banido, está sendo atualizado continuamente. Convivemos com ele despreocupados porque a catarse não se consumou plenamente.
A polêmica mais quente, capaz de estimular revisões, aconteceu recentemente, por casualidade, alavancada por uma gafe jornalística, continuada através de impropérios dos envolvidos e encerrada numa manifestação de rua que desaguou nas esquinas das vizinhanças. Já está arquivada, apenas os leitores da Folha de S.Paulo dela tomaram conhecimento.

Inalienável e inesquecível

Discutir se o regime militar foi uma ditadura ou uma "ditabranda" é infantilismo político. Tragédias e tragédias políticas não podem ser medidas, comparadas. Não existem equipamentos para quantificar a dor, a mágoa, a revolta, a vergonha e a humilhação provocada por um golpe de Estado.
Todos os golpes se parecem é o título de um dos volumes da série de estudos do historiador Hélio Silva (sobre o golpe de 1937). O "Estado Novo" de Getúlio Vargas (copiado do modelo salazarista de mesmo nome) foi instalado em 11 de novembro de 1937 sem um tiro. Com notas oficiais e pronunciamentos. Ninguém foi torturado, os que poderiam oferecer resistência estavam foragidos, exilados, encarcerados, doidos ou definhavam nos campos de concentração nazista desde 1935. Seus efeitos foram catastróficos: acostumou o Brasil às "ditabrandas", violências sem violência, incruentas, catastróficas.
O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) deu um tremendo susto nos leitores do Estado de S. Paulo com a advertência sobre os perigos contidos na decisão do STF sobre a continuidade da reserva indígena Raposa/Serra do Sol (29/3, pág. 3). Ninguém percebeu o potencial fratricida de uma opção "progressista", politicamente correta, adotada pelo coletivo da suprema corte. Simplesmente porque não estamos atentos às guerras civis. Fingimos que nunca as tivemos. Na Espanha, guerra civil é algo concreto, inalienável e inesquecível. Por isto o país respeita as autonomias regionais e o multiculturalismo (violentamente reprimidos durante o franquismo).

Desconforto evidente

Tarefa urgente: substituir o 31 de março pelo 1º de abril e acabar com as fantasias. Indispensável encarar a galhofa e o nosso passado manchado de sangue. Para evitar repetições.
As fontes da nossa história oral não estão em vias de extinção (ao contrário da Espanha), só se passaram 45 anos desde o início da "Redentora", há uma legião de sobreviventes e testemunhas prontas a oferecer contribuições. A liberação dos documentos confidenciais (como aconteceu há pouco com as atas do Conselho de Segurança Nacional) poderá iluminar passagens imprecisas, situações ignoradas.
Documentos isolados não falam, precisam ser costurados, encadernados, contextualizados. Quem o fará?
É notório o desconforto da nossa imprensa com a história (basta lembrar o esforço de supressão dos festejos do seu bicentenário). Porém é um consolo saber que tabus não são eternos.