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domingo, 22 de maio de 2011

CEPE Salvador comemora 24 anos em grande estilo

Clube reúne mais de 1.000 pessoas para festejar aniversário e sua melhor fase em clima de São João
*Texto feito para o CEPE Salvador - 21/05/2011

A quadra poliesportiva do CEPE Salvador se transformou em um grande arraial para comemorar seus 24 anos de fundação, na noite da última sexta-feira (20). Barracas com bebidas e comidas típicas, bandeirolas, folhas de palmeiras, muita chita e chapéus de palha, deram o tom da comemoração, onde mais de 1.000 pessoas, entre associados, dirigentes e convidados, se reuniram para dançar ao som da banda Batifun e dos forrozeiros Flávio Santos e Eugênio Cerqueira. Além da presença inusitada do Robômídia do CEPE Salvador, uma surpresa oferecida pela Petrobras e do show pirotécnico de dois minutos.
O Clube ocupa o quarto lugar em gestão, no ranking nacional dos CEPE’s e a Diretoria comemorou a recuperação e estabilidade financeira, o sucesso da Escolinha de Basquete e as melhorias nas instalações físicas do Clube. “Em nossa primeira gestão (2004-2007), as grandes preocupações eram a recuperação financeira e o resgate da credibilidade do Clube perante nossos associados, fornecedores e a própria Petrobras. Já na segunda gestão (2007-2010), consolidamos o trabalho que fizemos na gestão anterior e investimos em estrutura física - bares e restaurantes, quadra poliesportiva, campos de futebol natural e sintético, em nossa academia, etc. - do CEPE Salvador e na capacitação dos nossos funcionários, visando melhorar o atendimento aos associados. E agora estamos em busca da excelência total do Clube. Para isso, investiremos gradativamente em nossas escolinhas de esportes, em nossas atividades sociais e culturais”, pontuou Jairo Marques, presidente do CEPE Salvador.
O CEPE Salvador fez 24 anos de fundado e está em uma de suas melhores fases. “Sou sócio-fundador do CEPE Salvador. Participei de todas as gestões e posso afirmar que é o renascer de uma nova era. De uns oito anos para cá, o Clube está cada vez melhor e sempre nos oferece várias opções de lazer, entretenimento, cultura e esporte, declarou Antônio Moreira, 61 anos.

A festa
Cada convidado recebeu um chapéu de palha, para entrar no clima de São João, ao entrar no Arraial do CEPE Salvador. O forró arrasta-pé de Flávio Santos abriu a noite de festa. O presidente do Clube, Jairo Marques agradeceu a presença de todos os associados, diretores e funcionários do Clube, os grupos social-esportivos Quarta-Feira, Quinta-Feira e Sexta-Feira. Estiveram presentes na festa o ex-presidente do CEPE Salvador (1996-1999), Antônio Fraga, Valdemar Gonçalves, presidente do CEPE Catu e Jaime Costa, representante do CEPE-Rio.
Em parceria com a Petrobras, o Clube preparou uma surpresa mais que especial. A presença do Robômídia do CEPE Salvador. Com mais de dois metros de altura, o robô falante parabenizou o Clube, dançou entre os associados e encantou as crianças. Em seguida, o Batifun apresentou o show do protejo Batixote, que mescla o samba contagiante do grupo com grandes sucessos do forró. Além, é claro, de composições próprias que estão no primeiro DVD do grupo com previsão de lançamento no segundo semestre deste ano. “O público é contagiante, participativo e muito animado. O Batifun parabeniza toda a Diretoria do CEPE Salvador por seus 24 anos e espera retornar mais vezes” declarou Marcelo Timbó, vocalista do Batifun.
O momento mais esperado da festa - experimentar o famoso bolo comemorativo do CEPE Salvador - começou com um show pirotécnico de dois minutos e terminou com a música “Parabéns pra Você”. Logo após, de “apagar as velinhas para o Clube”, a festa continuou com o forró de Eugênio Cerqueira. Organizado e produzido pelos funcionários do CEPE Salvador, o evento contou com uma superestrutura com praça de alimentação, estacionamento, segurança, UTI móvel, banheiros químicos e limpeza.
Livro - O sócio fundador do CEPE Salvador, Ademir Amparo, 49 anos, aproveitou a festa para promover seu livro Passando à Limpo. Lançado em 25 de março deste ano, na Casa de Angola da Bahia.

Declarações
- Gonçalves, presidente do CEPE Catu, “A festa está maravilhosa! Esta gestão está transformando o CEPE Salvador no CEPE mais bonito e atuante do Brasil”.
- O representante do CEPE Rio, Jaime Costa “Estou encantado com a receptividade da Diretoria, dos funcionários e dos associados do CEPE Salvador. E muito impressionado com a festa de 24 anos do Clube".
- “É muito importante que os associados continuem participando de nossa gestão, apresentando sugestões, acompanhando o nosso trabalho e principalmente, vindo ao Clube e participando de todas as nossas atividades”, declarou Jairo Marques.
-“O CEPE agora pegou “pressão”. Agora temos uma gestão composta por pessoas que querem trabalhar e fazer o melhor para seus associados e voltou a ser o Clube que queremos”, destacou Antônio Fraga, ex-presidente do CEPE Salvador (1996-1999).

domingo, 6 de março de 2011

Estação da Lapa continua abandonada

Prefeitura de Salvador continua com o descaso de uma das principais estações de ônibus por onde circulam cerca de 460 mil pessoas por dia
É inacreditável a situação em que a Estação da Lapa se encontra! Totalmente abandonada pelo poder público. Voltei a frequentar a Lapa tem umas duas semanas – por conta de um curso que estou fazendo na Universidade Católica do Salvador (Ucsal) – e, infelizmente, constatei que mesmo com a construção do “pseudometro”, nada melhorou por lá.
A situação só piora: escadas rolantes raramente funcionam, grades enferrujadas, banheiros interditados ou sem condições de uso – experimente ter uma dor de barriga em algum destes locais –, lixo (de papel de bombom a preservativo usado) por todos os lados, poças com uma água fétida pingando por todos os lados no subsolo, superlotação, falta de fiscalização dos horários dos ônibus, pessoas usando drogas a qualquer hora, assaltos diários por falta de segurança e tantas outras coisas.
Não que as outras estações de ônibus – Estação de Transbordo, no Iguatemi; Estação Mussurunga; Estação Pirajá e até a Estação da Rodoviária – sejam exemplos de limpeza, segurança e organização. Mas a Lapa é sem a menor dúvida a pior da cidade. O que me remete aos questionamentos: por que nossos excelentíssimos representantes (vereadores e o próprio João Henrique) esqueceram a Lapa por onde passam milhares de eleitores? Qual o empecilho em reformar e fazer uma manutenção continua, além é claro de implantar uma segurança eficiente com policiais em todos os pisos e saídas da Estação? E por que as pessoas não se manifestam contra esse descaso?
 Enquanto estes e tantos outros questionamentos não são respondidos, eu, você e tantas outras pessoas que precisa utilizar ônibus para se locomover, mais de 80% da população de Salvador, sofrem com a falta de estrutura das Estações da cidade.
 * A foto foi retirada do site: http://mobsalvador.blogspot.com/

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Uma tarde complicada no dentista

É lamentável a forma que alguns consultórios médicos ou odontológicos tratam seus pacientes/clientes. O problema começa na marcação da consulta:
- Boa tarde! Eu quero marcar uma consulta.
- Qual é o seu plano? Sem me dar um “boa tarde” nem nada...
- Interodonto.
- Só temos para o dia 11 de fevereiro a partir das 15h. Qual é o horário que você prefere?
- Mas hoje ainda é dia 10 de janeiro. Não tem uma data mais próxima?
- Não. Só temos um dentista que atende o seu plano, uma vez na semana. Vai querer marcar a consulta?
Então o problema é com o meu plano. Pensei.
- Fazer o que? Marque a consulta para às 15h.
- Sua consulta está marcada no dia 11 de fevereiro, quinta-feira, às 15h.
- Obrigada! Do outro lado da linha só consegui ouvir o tum, tum, tum do telefone desligado.

Cheguei a pensar em ligar novamente e fazer uma reclamação, mas, eu estava tão cheia de trabalho para fazer que acabei deixando pra lá.
Quase um mês depois, lá vou eu para o dentista. Saí do estágio após o almoço e cheguei ao consultório às 14h40. É sempre bom chegar alguns minutos antes do horário marcado em todos os compromissos. Assim aprendi com "mainha".
Ao chegar à entrada do consultório, que estava com a porta de vidro trancada, vi a recepção com seis pessoas, e percebi que não havia uma mesa com computador, telefone e muito menos uma atendente na recepção do local. Logo pensei: Que mangue é esse. Não tem recepção neste consultório. Quem marcou minha consulta? Quem vai pegar meus documentos e fazer a ficha? E uma menina, que aguardava atendimento levantou gentilmente e abriu a porta para mim. Agradeci, entrei na sala e não tranquei a porta, afinal, outras pessoas iriam chegar e ninguém ali tem a obrigação de levantar para abrir a porta toda vez que alguém chegar. Cumprimentei as pessoas e me sentei.
Perguntei a mesma menina que abriu a porta para mim, onde estava a recepcionista. Ela respondeu que para a recepcionista aparecer, eu precisava bater na porta do consultório de procedimentos odontológicos. Foi o que eu fiz. Toc, toc, toc. Depois de uns dois minutos, ela apareceu. Estatura baixa, um pouco acima do peso, estava com touca e máscara cirúrgica e apresentava uma feição cansada.
- Boa tarde! Falei entregando meu RG e carteira do plano de saúde.
- Boa tarde! A senhora pode aguardar que já lhe atenderemos.
Entrou novamente na sala e fechou a porta. Ao menos foi mais educada que ao telefone.
Peguei uma revista e comecei a folhear. Minutos depois ouvi um rapaz reclamar da demora e, embora não goste de prestar atenção na conversa alheia, fiquei com meus ouvidos aguçados e me dei conta de que o dentista ainda não tinha chamado a paciente das 13h30. Ou seja, ainda havia três pessoas antes de mim, e já eram 14h55.
Bati novamente na porta do consultório de procedimentos e Jô - sim, esse era seu nome, me contou o rapaz das 14h - saiu alguns minutos depois.
- Eu preciso saber que horas serei atendida? Tem três pessoas na minha frente e minha consulta está marcada para às 15h.
- Como a senhora já deve ter percebido, houve um imprevisto e estamos atrasados. Logo te chamaremos.
- Mas eu tenho outro compromisso às 16h.
- Se a senhora quiser ir e voltar antes das 18h não tem problema.
- Mas eu marquei aqui às 15h.
- Infelizmente estamos atrasados. Todos estão aguardando. Esperar ou não é uma decisão sua. Sinto muito. Ela me deu as costas e fechou a porta.
Uma senhora comentou: - Na verdade minha filha, o médico chegou atrasado, e já está na sala tem uns 20 minutos. Foi o suficiente para criar um burburinho na recepção.
Apesar de ficar irritada com a situação, resolvi aguardar por saber que iria ter que esperar, mais um mês, para ser atendida em outro consultório igual ou pior ao que eu me encontrava. E eu não tenho tempo a perder.
Depois de 1h25, ouvi: Senhora Glenda Lima, por favor, entre. Entrei e encontrei um homem de seus 30 anos, alto, barba bem feita, cabelo escuro e sorriso fácil sentado atrás de uma mesa com poucos objetos em uma sala pequena, bem iluminada e limpa.
- Boa tarde Glenda! O que te incomoda com os seus dentes?
- Boa tarde Dr.! Primeiro vou fazer uma reclamação. O atendimento é inapropriado. Chegamos a seu consultório e não encontramos uma recepcionista e a espera para ser atendida passa dos limites. Minha consulta estava marcada para às 15h e estou sendo atendida às 16h25. Tenho outros compromissos e chegarei atrasada em todos eles por causa de vocês.
- Glenda, primeiramente lhe peço desculpas e faremos o possível para isso não acontecer novamente. Infelizmente tive um contratempo e extrações podem demorar mais que o previsto.
- Dr. Imprevistos acontecem, é verdade. Mas, é interessante que se tenha uma pessoa para nos atender e informar ao chegarmos aqui.
- Te peço desculpas mais uma vez e lhe asseguro que isso não vai mais acontecer. Vamos aos seus dentes agora?
Respirei fundo e começamos a consulta. O dentista foi profissional e me atendeu bem, sem cara feia ou chateação por eu ter reclamado. Me examinou e solicitou a liberação dos procedimentos para o plano odontológico. Ele mostrou que está aberto a críticas e reclamações, o que nem sempre é bem aceito pelos profissionais da área de saúde. Fiz isso outras vezes e tive que mudar de dentista/médico por ignorância e arrogância na resposta que me foi dada ou por perceber que o tratamento havia mudado para pior. Saí de lá satisfeita e ansiosa para avaliar como será a próxima consulta.
O que não podemos é aceitar situações constrangedoras de descaso, falta de educação, despreparo profissional em qualquer tipo de serviço, seja ele particular ou oferecido pelo Estado. Principalmente, se for ligado à saúde e bem estar. E em casos ligados a consultórios conveniados aos planos de assistência médica ou odontológica temos ainda mais motivos para reclamarmos, por pagarmos preços altíssimos, para termos um atendimento rápido e de qualidade. Não podemos ter receio da retaliação de atendentes, dentistas ou médicos por reclamarmos de seus serviços. Se não reclamarmos não saberão que estamos insatisfeitos com o que é oferecido e como irão melhorar?